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sábado, 3 de dezembro de 2011

Roseana Sarney queria a mão de ferro do Governo Federal. Dilma optou pelo acordo com os grevistas


SARNEY TENTOU CHANTAGEM NO SENADO
OS BASTIDORES DA DERROTA DA OLIGARQUIA
PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MOSTROU-SE PUSILÂNIME
O acordo que pôs fim à greve dos policiais militares representou a primeira e acachapante derrota do governo Roseana Sarney.
A greve dos policiais militares do Maranhão começou como crônica de uma greve anunciada. Os militares sentaram na mesa do governo e apresentaram suas reivindicações. A governadora Roseana Sarney ignorou solenemente, confiada na proibição de greve. Primeiro cálculo equivocado. O resto veio por conta da arrogância. Tanto que Roseana Sarney até o último minuto relutou em aceitar o acordo, mesmo quando este já estava selado.
Ressalte-se o papel importante da OAB-MA na costura do acordo. Mas uma força ainda mais importante agiu para o fim da greve, sem que até aqui alguém soubesse: a presidente Dilma Rousseff. A presidente foi informada o tempo inteiro do que se passava. E quis o diálogo e o acordo. Também preocupada com isto: o Maranhão não poderia, com a greve, servir de exemplo para o resto do país.
Roseana Sarney, ao contrário, queria a mão pesada do Governo Federal impondo a derrota aos grevistas. O pai e presidente do Senado, José Sarney, como sempre deixou-se levar pelo beicinho da filha governadora. Ambos não obtiveram o que queriam: o Governo Dilma insistia no acordo.
Sarney tratou de agir com o método que o caracteriza. Tratou de atrapalhar a votação da DRU (Desvinculação de Receitas da União). Parlamentares governistas e da oposição não entenderam nada. A imprensa nacional chegou – pasmem!- a falar em “cochilo do Sarney” (reveja aqui). Era, na verdade, a velha chantagem do cacique que representa o Amapá no Senado. Mas nem assim o Governo Federal optou pela mão de ferro contra os grevistas.
Garoto de recado – Papel ridículo fez o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo. Suas ações tinham como intento desmoralizar os grevistas. Primeiro, quando decidiu pelo fim das sessões (os grevistas estavam acampados no pátio da Assembleia). Depois, quando anunciou a volta dos trabalhos para a próxima segunda-feira, “sem a presença dos militares na área da Assembleia”. Era a subserviência aliada à irresponsabilidade. Como Arnaldo Melo iria tirar os grevistas do pátio da Assembleia? Com o uso da força? iria transformar o pátio em campo de batalha?
O fim da greve por meio de acordo representou uma derrota estonteante da oligarquia Sarney. Já para Arnaldo Melo foi uma página negra: todos agora sabem de sua pusilanimidade. Prova de que no Maranhão todos os poderes estão podres.

fonte: http://www.robertokenard.com/

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