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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Após 6 dias, corpo do suspeito de matar Ana Clara segue no IML de Goiânia. Ele é de Presidente Dutra-MA

Corpo de Luis Carlos, suspeito de matar Ana Clara Pires, segue no IML (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Após seis dias, o corpo do vendedor Luis Carlos Costa Gonçalves, de 35 anos, suspeito de matar a menina Ana Clara Pires, de 7, segue no Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia. Ele foi morto em uma troca de tiros com a Polícia Militar após a garota ser encontrada morte em uma mata em Santo Antônio do Descoberto.
Segundo o IML, nenhum parente do homem encontrou em contato para providenciar a documentação necessária para a retirada do corpo e fazer o enterro. Caso familiares não se apresentem em até 30 dias após a morte, Luis será enterrado em um cemitério público da capital.
Luis era o principal suspeito de matar Ana Clara, que desapareceu no dia 17 de fevereiro, no Residencial Antônio de Carlos Pires após sair para levar um dinheiro a uma vizinha. O corpo dela foi achado cinco dias depois do sumiço, próximo à GO-465. A provável causa da morte foi uma pancada na cabeça. Segundo a Polícia Civil, o criminoso jogou álcool e colocou fogo no corpo dela e, em seguida, jogou soda cáustica. A intenção era sumir com o corpo e com provas do crime.
O corpo da vítima foi localizado a cerca de 30 metros do carro de Luis, que estava abandonado no
local. No veículo estavam frascos de álcool e do material corrosivo jogado sobre o corpo da vítima.
A Polícia Militar informou que chegou até Luis Carlos, que estava escondido em uma casa no setor Carolina Park, após um caseiro encontrar o carro dele abandonado. “A testemunha nos disse que viu o veículo abandonado e uma pessoa correndo e ligou para a PM. Os policiais foram ao local e, com a placa do carro, descobriram o endereço do suspeito. Na casa, tinha um anúncio de aluga-se com os números de telefone dele”, explicou o assessor de comunicação da PM, o tenente-coronel Ricardo Mendes.
O assessor da PM completou explicando que, quando a polícia ligou e se identificou como militares, o homem demonstrou muito nervosismo. “Ele se identificou como Luis e depois disse que ‘não queria ter feito aquilo com ela’ e que iria se entregar. Na sequência, desligou”, disse. Nesse momento, os policiais desconfiaram da atitude do homem e suspeitaram que ele era o autor do homicídio contra Ana Clara.
VW Gol prata foi encontrado em área de mata em que Ana Clara foi achada morta, em Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Corpo da criança foi achado em mata próximo da GO-462 (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
A corporação conseguiu identificar a namorada do suspeito, que denunciou onde ele podia estar escondido. Ainda segundo a polícia, ele estava armado.
"Nós a localizamos e ela disse que era ameaçada por ele. Também contou que o suspeito poderia estar na casa do irmão dela. Quando a PM chegou ao local, adentrou e foi recebida a tiros. Ele estava sozinho e morreu no confronto", disse Mendes.
O assessor disse ainda que Luis tinha uma relação íntima com os parentes da vítima. "Ele participava das buscas e estava sempre próximo da família", afirmou.
Outros crimes
A polícia suspeita que Luis possa ter envolvimento em outros crimes. A corporação acredita que ele era um pedófilo e tenha envolvimento em outros crimes. As investigações mostraram que ele tinha o costume de distribuir balinhas para crianças na porta de escolas de Goiânia e que foi atrás da vítima para abusar sexualmente dela. No entanto, ainda não há confirmação pericial se a menina sofreu algum tipo de abuso.

A Polícia Civil também apura se Luis Carlos tem envolvimento no homicídio da costureira  Naiara Saraiva Barra, de 22. Assim como a criança, a jovem também ficou desaparecida e teve o corpo encontrado em uma mata após levar uma pancada na cabeça, em dezembro do ano passado.
Polícia apura elo do suspeito de matar Ana Clara com morte de costureira em Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Polícia apura elo do suspeito de matar Ana Clara com morte de costureira (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
De acordo com o delegado Douglas Pedrosa, titular da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) e responsável pela apuração da morte de Naiara, há indícios de que ele seja o autor do crime. Ele revelou que vai comparar material genético encontrado embaixo das unhas da jovem com o do suspeito.
"A gente não descarta essa possibilidade. A gente não trabalha com achismo, mas sim com probabilidades. Temos grande probabilidade dele ter praticado outros homicídios. Inclusive, tendo possibilidades reais dele ter participado também da morte da Naiara", destaca.
Além da semelhança entre o tipo de local onde as vítimas foram encontradas e como elas foram mortas, o delegado salientou outro ponto que pode ligar o vendedor ambulante à morte da costureira, que é a área onde ela foi localizada.

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